Como o passado e o presente ganham vida entre os corredores do Museu Arquidiocesano de Arte Sacra da nossa cidade. 🖼️👣
Ontem, a equipe do Passagens teve a alegria de deixar-se guiar pela museóloga Marli de Assis em uma visita ao Museu Arquidiocesano de Arte Sacra (MAAS) do Rio de Janeiro. Abrigado pelo subsolo da Catedral Metropolitana de São Sebastião, o “pudim de leite” da Avenida República do Chile que já discutimos nesta página, o museu inaugurado em 2001 oferece um lar caloroso para mais de 7.000 peças: tratam-se de oratórios, medalhas, paramentos, santinhos, ostensórios, pratarias, livros de oração e pinturas, apenas para citar alguns exemplos, que dividem-se entre o saguão de entrada e os recém-inaugurados Museu Bíblico, Sala Monsenhor Roberto Devellard e Galeria Helena Pavão. Dona Marli nos conduziu por estes espaços com passos resolutos, costurando as anedotas e controvérsias que atravessam as vidas das peças em exposição. Perante seus estandes e redomas de acrílico, aprendemos sobre santas que escaparam de incêndios, templos que cederam espaço para o concreto das pistas de aeroporto e padres que conspiraram para abandonar estátuas. O Passagens agradece à equipe do MAAS pela recepção e promete retornar em breve com novos ouvidos para novas histórias sobre religião, sobre cidade e sobre os fios perenes que as entrelaçam sob as lâmpadas do museu.
