Visita a um marco na história da nossa cidade com o Passagens! ⛪️⏳
A Catedral Metropolitana de São Sebastião, apelidada de “pudim de leite” da cidade, é a quinta a carregar este título. Suas antecessoras — a Igreja de São Sebastião do Morro do Castelo, a Igreja de Santa Cruz dos Militares, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos e Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé — abrigaram a a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, fundada no século XVII, até a construção de sua sede na Esplanada de Santo Antônio. O arquiteto Edgar de Oliveira da Fonseca foi responsável pelo seu projeto concêntrico e modernista, tão destoante dos demais templos da cartografia da cidade.
Mas para se tornar Catedral, a construção da Avenida Chile recebeu, em 1976, a chamada Procissão de Transferência da Catedral. Milhares de fiéis se concentraram na Rua Sete de Setembro, lar da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, para acompanhar a transferência de relíquias e objetos de culto da Antiga Sé que passariam, agora, a ocupar a Catedral Metropolitana de São Sebastião. Uma imagem de Nossa Senhora do Carmo e um relicário com um fragmento da cruz de Jesus Cristo, por exemplo, atravessaram as ruas da cidade naquela noite — da Rua Sete de Setembro para a Avenida Rio Branco, passando pelo Teatro Municipal e pela Rua Evaristo Veiga, antes de acessar a Avenida Chile pela Rua Senador Dantas. A procissão foi transmitida pelo rádio e coroada pela cerimônia de inauguração da nova Catedral.
Quem adentra a Catedral se vê cercado por estátuas, quadros, vitrais e fiéis que, por vezes, cruzaram fronteiras para visitar o templo. Quem se aventura ao seu subsolo, ademais, encontra o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra (MAAS) e o Arquivo da Cúria Metropolitana — que não puderam ser fotografados, mas que receberam a equipe do Passagens com entusiasmo! 👣