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Me chamo Dalai Torres, sou graduada em Ciências Sociais pela UFRJ e recém aprovada no Programa de Pós Graduação em Sociologia e Antropologia da mesma universidade. Ao longo da graduação, integrei grupos de pesquisa e extensão com temáticas variadas no âmbito da antropologia, com destaque para o Laboratório de Arte, Ritual e Memória (Larme- UFRJ/MN) e para o Grupo de Reconhecimento dos Universos Artísticos e Audiovisuais (GRUA-UFRJ). A partir da monitoria com o Professor Rodrigo Toniol, passei a frequentar as reuniões do Passagens, e o ingresso no grupo aliado à interlocução com o professor foram fundamentais para a consolidação de meus interesses de pesquisa e para a elaboração do projeto que embasou meu ingresso na pós-graduação.
Atualmente, sou funcionária do Centro de Responsabilidade Socioambiental do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (CRS/JBRJ) e minha pesquisa se relaciona intimamente com minha experiência profissional. Sobretudo a partir do acervo interno e dos procedimentos de construção e manutenção da instituição, busco analisar a invenção da natureza no JBRJ estabelecendo pontes com cursos históricos de sensibilidades ocidentais em relação à natureza e ao meio ambiente. Em linhas gerais, me interesso por como os diferentes propósitos legal e historicamente incutidos aos jardins botânicos se relacionam com a invenção do mundo natural pela humanidade ocidental moderna e, mais especificamente, almejo investigar o que a história e as materialidades do Jardim Botânico do Rio de Janeiro podem dizer sobre essa invenção. Se tratando de uma paisagem simultaneamente tombada pelo IPHAN e considerada Reserva da Biosfera pela UNESCO, indago como os desígnios interagem entre si, como se relacionam com a gestão humana da biodiversidade e com as agências dos seres não-humanos, mobilizando as categorias de urbanização e de patrimônio para pensar a (re)invenção do natural.”