Júlia Oliveira

Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestranda pelo PPGSA/IFCS. Atualmente, sua pesquisa se debruça sobre a investigação da vida social das três relíquias históricas da cidade do Rio de Janeiro: o Marco da Fundação, a Lápide Tumular de Estácio de Sá e a imagem de São Sebastião – remanescentes da Igreja de São Sebastião do Morro do Castelo, demolida junto ao arrasamento do Morro, em 1922.

O intuito é analisar a biografia cultural desses objetos cívico-religiosos apostando que esta nos permite desvendar questões sobre religião, patrimônio, memória, poder, identidade e narrativas acerca da produção da cidade do Rio de Janeiro.

A pesquisa explora o cruzamento entre os estudos da religião material e a produção do espaço urbano, a partir da tensão na forma como o patrimônio, como um regime de valoração estatal, surte efeitos nos estatutos de guarda, manejo e na circulação das materialidades —e, consequentemente, nas práticas religiosas.